18.9.06

Dois e três

Antes de mais nada é muito difícil raciocinar enquanto se ouve Asia Doub Foundation.
Mais difícil ainda é desligar o fone, o efeito psicodélico é lisérgico.
Suponho que lisérgico, seja uma sensação semelhante a essa.
Será?

Da segunda carta a sensação de continuar sendo tola.
O pensamento de que é uma honra para eles contar com a minha presença. (Ego).
Eles tão hipócritas, tão falhos, tão exploradores e ignorantes. (Eles).
Eu e meu livre-arbítrio de me frustrar logo no começo.
(Com tudo e todos, claro, menos comigo, ou comigo mesmo, mas a culpa eu sei, de antemão, de quem é).
E o Lewis fala sobre o cristão. (Mas desconfio que seja sobre o ser humano).

Ultimamente tenho questinado tantas e tantas coisas sobre o cristianismo atual. Sobre as pessoas de um modo geral, que vestem a camisa e crêem propagar a Cristo. Que acho que entrei num emaranhado sem pé nem cabeça, e já nem sei quais são as perguntas certas mais.

Qual a razão de me sentir superior? Só ego mesmo? Certeza?
Por que essa insistência em prosseguir propagando um cristianismo com apelos emocionais, palavras e argumentos e modos tão primários, tão simplistas?
Por que isso me embrulha o estômago e me deixa sem paciência?
Ou, por que quem é erudito demais fica empedernido, frio e automático?
Droga, por que?
Fazia tanto tempo que eu não ousava me contrapor a qualquer coisa, que perdi um pouco do jeito, creio.

A carta três é mais visceral, mais freudiana.
Relações. Mãe, cônjuge, amigos.
As manias deles que tanto incomodam. E de propósito.
Mas o melhor tema é sobre idealizarmos em carta ou em oração, uma imagem tão afetuosa de quem amamos, e na vida prática ser um saco suportá-los. É como ele fala, ora-se pela alma, mas jamais pelos reumatismos.
Sem comentários.

Um comentário:

Maiara Zortéa disse...

faça psicologia.

^^