26.9.07

Da série insights


"É proibido, proibir...
É proibido, proibir..."


Hoje, passando pela Esplanada ocasionalmente, reparei que em meus ouvidos um Caetano vociferava.

Quando me dei conta senti e vi algo surreal.

Era um misto de vontade de correr, bradar, chorar, ser o mundo...


Por ai um ralo grupo de manifestantes expunham seus cartazes contra a votação recente do Senado. "Respeito ao cidadão" com um senhor bem vestido, parado e sozinho. Pensei "deve estar em seu horário de almoço". Eu o invejei, em meu devaneio ele abriria mão de mais alguns minutos do sono costumaz para pôr em prática sua cidadania. Punha por ele, por mim e por nós, mal sabe ele. Ou talvez até saiba. Quem dirá?


"Vocês não estão entendendo nada, nada, nada...
Vocês não entendem nada..."


E na frente do Palácio da Justiça Caetano rosnava.


E penso que coisa.

Que mundo.

Que vida.

Quê isso baby, vivemos na melhor cidade da América do Sul, da América do Sul, da América do Sul.


E escrevi isso numa fila, na orelha de "Elogio da Loucura" do Erasmo, que ultimamente deixo que me influencie totalmente.

p.s.: hoje é o dia das fotos antigas tbm...

Apologias

Horóscopo de hoje:
VIRGEM (23 ago. a 22 set.)
O tema da lua cheia é dinheiro e recursos, especialmente os compartilhados.
Seja cuidadoso e não entre no jogo de quem quer tirar você do sério.
Observe. Aproveite o embalo de seu regente Mercúrio, que está em bom aspecto em relação a Marte, e tire a limpo, com engenho e arte, os nós de suas relações.


É uma grande merda pensar que eu deveria sabe disso ontem.


Mas já foi...
E Marte o deus da guerra...
E o dia foi de fúria, pois a tpm fora abortada semana antes.
Agora:


Be patient e be silent.

Ao som de: Los, o 4, porque o clima daqui anda totalmente palmense e tô numa nostalgia única.

"Pode ser do vento vir contra o cais..."


p.s.: foto antiquérrima, não tem mais esse cabelo, esses óculos, essa paisagem, esses fotógrafos...

Da série repeteco

Filme trash resgata ícones dos 80

Curta "Ópera do Mallandro", que será exibido no Festival do Rio, homenageia Sérgio Mallandro
Michael Jackson, Twisted Sister e Fofão também são lembrados no filme; elenco traz ainda Lázaro Ramose Lúcio Mauro Filho

LUCAS NEVESDA REPORTAGEM LOCAL "
Ópera do Mallandro" (assim mesmo, com dois eles) tem entre suas estrelas o palhaço Bozo, o cantor Michael Jackson e a banda de heavy metal Twisted Sister.
Opa, mas onde foram parar Max Overseas, Teresinha e Geni, personagens do musical (quase) homônimo de Chico Buarque?Esqueça-os.
Trata-se aqui de um curta-metragem que saúda figuras pop dos anos 80, mas reverencia uma em especial: o apresentador Sérgio Mallandro.
Por isso, "Pedaço de Mim", "Folhetim" e "Geni e o Zepelim", clássicos do espetáculo de 1978, dão lugar ao besteirol de "Vem Fazer Glu-Glu", "Bilu Tetéia" e "Farofa-fa".
No filme, que estréia na próxima segunda, no Festival do Rio (14h15 e 21h30, no Cine Odeon BR), o único aceno à "Ópera" de Chico é um quarteto de malandros que lança um desafio a um grupo de dança de rua.
É nesta cena que a imaginação do garoto Chico -que, com 15 minutos para escrever uma redação na escola, é o fio condutor da narrativa- faz a primeira parada.Entre referências ao filme "Flashdance" e às esculturais modelos que emergiam da água na antiga abertura do "Fantástico", chama a atenção o elenco: Lázaro Ramos, Lúcio Mauro Filho, Tais Araújo e o jovem Michel Joelsas (que troca o corte "joãozinho" de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" por um "mullet" oitentista), entre outros.
Com orçamento de R$ 20 mil, como foi possível reunir essa turma? "É um filme de amigos", explica o diretor André Moraes, que conhece Lázaro e Lúcio dos tempos da sitcom "Sexo Frágil" (2003-04).A idéia inicial era fazer um disco de regravações de Mallandro (Moraes é produtor musical experiente), mas uma conversa com Lázaro mudou a direção do projeto. "Entramos numa loucura tão grande que esquecemos de ligar para o Sérgio. Se não gostasse do roteiro, estaríamos ferrados", lembra.
O rótulo "trash" que pode vir a reboque de figurinos extravagantes e atuações histriônicas não preocupa Moraes. "É trash mesmo, só que muito bem iluminado e fotografado, com trilha bem mixada. Não quero que vejam como uma grande contribuição [ao cinema]." "Quem sabe a gente não cria um estilo novo, como fez o [cineasta] Ivan Cardoso com o terrir [terror com pinceladas de humor grotesco]?", completa Lázaro.O próximo projeto de Moraes é o longa "E.V.I.L", sobre um grupo que vai parar numa casa onde se fazem "snuff movies", em que mortes reais são mostradas em detalhes.

"ENSINEI LÁZARO A FAZER GLU-GLU", DIZ SÉRGIOExultante, Sérgio Mallandro conta que, durante as filmagens, ensinou 15 bailarinas e Lázaro Ramos a fazer "glu-glu" (uma "proto dança do siri"). "Tô colhendo o que plantei." Hoje, ele vive de shows para universitários.

Fonte: Folha de São Paulo - Ilustrada - 26/09

25.9.07

Da série diálogos

Enquanto isso na sala de justiça, ops, Na sala da aula:

Igor dirige-se a Ju, mãe da Bia(que tem dois dentinhos e come cream cracker roendo-os) durante a aula de Diagramação.


Igor: Eu vou participar de um "chá de fraldas" amanhã no trabalho e devo comprá-las, há algo que eu deva saber antes?
Jú: Ah, primeiro você dá bom dia... Boa tarde ou boa noite...


(enquanto isso Gustavo grita, quase me atropelando: Só não peça fraldas geriátricas).

ok...

E isso não aconteceu lá na Nova Zelândia.

Ao som dos toc-tocs do sapato de alguém... é, estou no meio da aula ¬¬

24.9.07

Considerações


Hoje ouvindo POE.
Clima sequíssimo e nublado, mas sem chuvas.
Quente, portanto.

Nostalgia de Palmas, um dia as coisas foram simples e engraçadas.

É o fim.


"Ainda tá cedo amor.
Mal começaste a conhecer a vida.
Já anuncias a hora da partida.
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar.
Presta antenção querida, embora eu saiba que estás resolvida.
Em cada esquina cai um pouco a tua vida.
Em pouco tempo não serás mais o que és.
Ouça-me bem amor.
Preste atenção, o mundo é um moinho.
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos.
Vai reduzir as ilusões a pó.
Preste atenção querida.
Em cada amor tu herdarás só o cinismo.
Quando notares estás à beira do abismo.
Abismo que cavastes com teus pés."



Porque tem coisas que só o Cazuza e o Cartola fazem pela gente!
Para todas as outras, existem os poucos amigos de verdade.
É preciso desejar uma ótima semana aos que merecem.
À Tokiosília com suas putas baratas e tristes, que sobreviva a si.



É o fim de um ciclo... tem, mas acabou!



beijosnãomeliganuncamais


Ao som de Nine Inch Nails!
The job is done!

Diálogos do álcool

"Dicas de etiqueta e crasse, com o granfino el caminoñero latin lover Bino Kiko"



Chefíssimo: Sabia que achei que você era sapatão quando te conheci?

Eu: Só porque agora estou me fudendo para pessoas que não valem a pena, sou uma mulher de meu tempo, bem resolvida e cansei de ser monogâmica?


Chefíssimo: É... nunca tinha visto tantas características masculinas juntas antes.




Ok...
¬¬
Sem comentários, meus pelo menos.


pergunta: uma pessoa que tira foto assim pode falar isso?

Ao som de Faist em homenagem a Cica, pois não vamos vê-la, droga!
(apesar que eu queria mesmo era ver a Cibelle)

19.9.07

Eu, bailarina



Eis que a pessoa que vos fala deixará de ser uma sem ritmo total e passará a ser, muito em breve - Insha Allah, uma pé de valsa, eu diria mais: uma Fred Astaire de saias!!! Simmmm, comecei hoje (mesmo que como mera expectadora), minhas aulas de Danças de salão! Huhuhuhu... então, não somente uma pé de valsa eu serei, mas saberei passinhos de bolero, gafieira, zouk(que pôuha será essa?!), salsa, merengue ANNNNDDDD foxtrot!
Uau!
Estou me sentindo e meu parceiro, que é também meu roomate, o teenager Bruno, já temos planos, para futuramente fazer tango e enfim, sermos os fodões das pistas brasilienses!
Eu, como podem ver estou empolgadíssima e mal posso esperar por segunda, quando tentarei homericamente convencer ao chefe para saír dois dias por semana mais cedo(e entrar mais cedo, droga!).
Enquanto a Sú não me passa inveja falando que conhece o Thom Yorke por lá, eu me iludo aqui! E vamos que vamos! p.s.: (enquanto fico viajando nessa novidade)... já pensou quando eu puder pagar pelas aulas de sapateado?!?!?! E mais, quando eu tiver tempo?!?!?! Poutz! Loucura!
(postado originalmente no outro blog: www.anapolisnews.blogspot.com

18.9.07

Uma pilha de nervos

Hoje,
primeiro dia do ano 24:

"And the world could die in pain
And I wouldn't feel no shame
And there's nothing holding me to blame."
(Head On - Jesus and Mary Chain)


É tudo uma grande piada de humor negro mesmo ou eu dormi na aula?

17.9.07

"Jesus, quando estava carregando a cruz, todo machucado e ferido, caiu. E Maria, sua mãe veio aos seus braços ao que Jesus disse:
- Ver mãe!? Eu RENOVO as coisas!"


Fazia tempo que eu não me emocionava com isso...

15.9.07

Bullet Tooth Tony is in front of Hands, Rosebud and Doug.
Hands: Can I call you Tony?
Hands: Should I call you Bullet? Tooth?
Bullet Tooth Tony: You can call me Susan if it makes you happy.

(roubado na cara dura!)

Tem, mas acabou!

Obrigado 13, o Nuno, isso ainda salva-me.

Eu, Bukowski e Explosões de jasmin...

Às treze horas de hoje sobrevoei Palmas e identifiquei quadras e pontos tão conhecidos.
Meia hora depois, quase chegando, sobrevoei a cidade que cresci.
Lia o diário de Bukowski e ouvia Yasmin, the light.
Bukowski falava da morte. Sobre negligenciar e desrespeitar tanto a vida a ponto de ter pouco o que morrer.
Parei e reli aquele trecho umas doze vezes, até o aperto do coração expandir-se com o infinito no horizonte. Quiçá que pudesse explodir no céu, como a música.
Vontade boa de chorar naquele momento.
Como diria meu Beatnik preferido, o John: feliz, surpreendida, desconcertada, frustrada, triste, vivendo, e às vezes tudo ao mesmo tempo...

14.9.07

Adeus Chinfronézia...

Pedro di Lara (1925 - 2007)
Adeus!

Sim, estou de luto e sentida.

Cresci assistindo Show de Calouros e vendo o mal humor e rabugice way of life - (totalmente tudo) dele a cada domingo.

Sim, já faz bons anos que eu sequer tinha notícias dele, eu sei.

Eu também cresci (segunda, para os desavisados, eu faço twenty-four years old - ou trocando em miúdos: dá tempo de vc comprar o seu presente! ^^), mas lá em casa ficou a interna: Fulando DI LARA, para quando alguém fica rabugento.

A minha vóva é quem mais leva o apelido: Dona Ivone di Lara.

Ela é um amorzinho, mas por causa da idade, ficou meio temerosa de tudo.

Apesar que ela anda até bem ousadinha, deixando eu e o Ygotz pilotar a cadeira de rodas dela pra levá-la pra uma voltinha cedinho na praça.

(Ela pôs próteses nos joelhos e não anda mais longas distâncias).

Enfim...

Saudades de ser criança, quando a vóvis levava a gente pra passear (e o passeio vinha repleto de beliscões, muxicões e "se-a-quieta-senão-a-gente-volta-pra-casa-agora-mesmo!), e tinha a fritação old fashioned mas ótima de Silvio Santos aos domingos.

Ao som de Caetano: Tropicália(pra intensificar a nostalgia de casa)

Página de diário fim de inferno astral...

Esses dias sonhei com eles.
Ainda tinham o mesmo cheiro, vozes e olhares.
Não me senti bem.

Outro dia comecei a ler um livro ganho.
Declarações de um tempo que existiu e foi bom.
Me senti bem.

Esquisito o fato das coisas me trazerem melhores lembranças do que suas pessoas.

As coisas, tais como as flores de plástico, não ferem.

Páro e penso, passei sem dar um único "oi".
Rio de mim mesma.
Fiquei acanhada.
E ironicamente, sinto como se como agora, nada mais disso tudo pudesse me atingir.
É um falso poder, mas me apraz.

Lembro do ditado da Liv: "A César o que é de César e a Britney o que é de Britney!"

Ela tem razão.
Ou como disse Bukowsky: nada tem sentido mesmo, no máximo é uma condição amena que se sente.

Estou com sono, sexta, 18:48, já li um tanto de coisas interessantes e outras só por passatempo.
Ouço estranhezas novas.
Sinto sono e bocejo.
Tomei uma Cerpa antes de vir, enquanto ouvia Bonde do Rolê e chacoalhava no buzão.
Aula daqui a pouco e tenho de comer alguma coisa.
Me sinto estupidamente gorda, e num apetite infame e voraz.
Tenho ainda de ligar na Claro e mal dizê-los pela enésima vez essa semana.

Vontade de ir dormir e de ir dançar.

Fim de semana que precede 24.
Tá todo mundo meio distante e eu sem grandes empolgações de ir atrás.
Vai ser um fim de semana em stand by, e sinceramente, acho que preciso.

Isso virou uma folha de diário, mas foda-se.
Estou lendo o diário do Bukowsky por esses dias, e achando o mundo um grande saco de merda prestes a rasgar mesmo.

E dane-se!
É um niilismo barato, que não entusiasma.
No máximo rende umas palavras toscas e quase desinteressantes, pouco tesão.

Enfim.
Nem tristeza, nem inferno astral, nem alegrias, nem mesmo tédio.
Respira-se.

Ouvindo Playground Love do Air e revirando coisas de ontem e de hoje...

Mais um pouco de reflexão




[Você escreve o que te pedem. Obrigado, mídia corporativa. Sem você não poderíamos controlar o povo]


O que o leitor Eduardo Guimarães pretende fazer, no próximo sábado, 15 de setembro, às 10 da manhã, diante do prédio da Folha de S. Paulo, na Barão de Limeira, em São Paulo, pode parecer desmiolado. Talvez seja, levando em conta que no Brasil os problemas são sempre "dos outros". Porém, como demonstra o cartaz acima, a campanha contra a manipulação da mídia corporativa é um fenômeno mundial. Aqui em Washington, neste dia 15, acontece uma grande manifestação contra a ocupação americana do Iraque.

Muitos dos cartazes, com certeza, vão denunciar a Fox, emissora de Rupert Murdoch que foi co-autora da guerra. Aos poucos, o patético comportamento da mídia americana, que reproduziu as mentiras oficiais antes da guerra, tem sido esmiuçado. Estamos na idade da informação e qualquer um pode, hoje em dia, aqui nos Estados Unidos, ter acesso aos arquivos que registram as falsidades, as omissões e as falcatruas "jornalísticas".

Por aqui já existem mais de 15 entidades - liberais, conservadoras e libertárias - dedicadas a monitorar e denunciar as distorções do noticiário. É como se o Observatório da Imprensa decidisse, de repente, deixar de puxar o saco dos patrões. É como se o Comunique-se passasse a representar o interesse do público e não meramente o dos jornalistas. A globalização e a reforma neoliberal das instituições resultaram no "desmanche" do Estado.

No Brasil, esse processo começou no governo Collor e foi até o segundo mandato de FHC . Funcionário público passou a ser sinônimo de marajá, de vagabundo. O estado foi dilapidado. As agências reguladoras, criadas depois da privatização, nunca tiveram dentes. A concentração da mídia na mão de poucos e o interesse de algumas famílias combinado com o de grandes corporações resultaram na extinção do Jornalismo como serviço público. Jornalismo=Entretenimento. Esse é um fenômeno que aconteceu nos Estados Unidos, na Itália, na França... A mídia passou a defender, acima de tudo, seus próprios interesses. A mídia que manipula, distorce, omite e mente. Que "seleciona" os assuntos que interessam a seus objetivos políticos e econômicos mais imediatos. A acreditar nos comentaristas econômicos da TV Globo, por exemplo, o caos no Brasil é só uma questão de tempo.

Não importa que o crescimento do PIB tenha batido recorde. Importa é "produzir" crises nos portos, nos aeroportos, no Congresso, no Judiciário, na democracia. O poder de barganha da mídia corporativa cresce de maneira inversamente proporcional ao poder das instituições. A mídia "forte" arranca concessões de governos federal, estaduais e municipais. A atuação é mesmo parecida com a da máfia, que intimida juízes, deputados, jornalistas, delegados, quem quer que não reze pela mesma cartilha. Essa mídia está engajada em "cortar impostos, enfraquecer conquistas trabalhistas, criminalizar quem pensa diferente, eliminar o contraditório", enfim, precisa forjar um consenso que atenda, acima de tudo, àqueles que estão na ponta "saudável" da concentração de poder e renda.

Porém, há também um movimento mundial contra essa mídia. Ele não é tão articulado quanto o das grandes corporações, que colocam a multiplicação de seus próprios lucros acima das pessoas, das sociedades e das nações. Visto aí de São Paulo, talvez o Eduardo Guimarães pareça um grão de areia. Mas aqui de longe dá para perceber que uma ventania empurra uma duna para cima dos que estão transformando o Jornalismo em uma palavra de baixo calão.


Publicado em 12 de setembro de 2007

Momento jornalecas

Achei que seria interessante repassar:

FONTE:http://www.diariogauche.blogspot.com/

Quinta-feira, 13 de Setembro de 2007


Veja foi derrotada
Passado o carnaval midiático-oligárquico sobre a triste figura do senador peemedebista das Alagoas, aliado do blocão lulista no Congresso, quero poder dizer algumas palavras. Não disse nada até o momento, sobre o tema Renan. Explico agora o motivo.
Nos longos 350 anos de regime escravocrata no Brasil, quando havia uma briga qualquer na casa-grande, os negros da senzala sempre tiveram a serenidade e a sabedoria de nunca se meter nas desavenças intestinas dos brancos, diziam: - Isso é briga de branco!
O mesmo diz esse blog. Mas, passada a borrasca e o pugilato protagonizado pelos "brancos" mais encardidos moralmente do País, vou dizer duas ou vinte palavras.
Primeiríssimo lugar, a mídia oligárquica perdeu mais uma vez. É um registro relevante a fazer. Em menos de um ano, eles perderam na tentativa golpista contra a reeleição de Lula, e agora no caso do senador bovinocultor e amante adulteroso. Perdeu a Veja, do grupo Civita-Abril (agora sócios de uns investidores racistas da África do Sul), protagonista do pior jornalismo do mundo e falsa vestal, que fica semanalmente apontando de forma policialesca e abjeta quem tenta apagar o fogo sagrado e perpétuo da moralidade pública – que os Civitas, certamente, regulam e medem a cada minuto com mãos trêmulas e peito arfante. É hilário!
Portanto, essa questão Renan é a mais típica e genuína "falsa questão", com todos os efes e todas as salsas. Não tenho procuração para defender o adulteroso Renan, acho esse tipo uma fraude ambulante, particularmente desprezível, com aquele permanente sorriso Monalisa n o 42, mas nem por isso menos lesivo que os seus inimigos de conjuntura.
Observem a conjugação de esforços que foi organizada para derrubar o amante alagoano, a Veja só foi publicista: os três "jotas", Jobim, Jungman e Jarbas Vasconcelos. Esforços combinados para, na seqüencia, colocar Jarbas Vasconcelos no lugar de Renan Calheiros, e no médio prazo favorecer o vampiro silencioso, José Serra. A montanha iria dar à luz a um rato.
Este é o caso, motivo do carnaval midiático em torno de uma farsa armada e uma falsa questão. Como diz Marx, "o ar pesa toneladas sobre nós".

Redator do blog: Cristóvão Feil *hora

Coisas de sexta 2

fiquei melhor do que na versão sprignfieldense...
By Cumadi Nana (senão ela me processa)

Coisas de sexta

Dispensa comentários.

Ow, porque eu sempre rio quando vejo a cara do gato é que me intriga.

Foto enviada pelo Nuno, o 13.

13.9.07

Legião e auto-definições

Nessa madruga,
fiquei tentando ouvir Joni Mitchell(já que falei dela no último post) mas não consegui.
Resolvi ouvir Legião.

O descobrimento do Brasil.

A primeira musga é uma que o Minduim disse que descreve bem ele: A fonte. Toda vez que escuto, presto bastante atenção e vejo que ela o define bem mesmo. Sempre noto algo novo também.

Fiquei pensando então se eu, em minhas sandices de comigos de mim, teria o mesmo luxo de ter uma musga que me definisse. Não é que eu seja algo extraordinário, é o justo contrário: sou dos seres mais comuns da face, e por isso quase tudo me cai bem.

Quando já acabava o álbum, e eu quase esquecia minha dúvida me surge Vamos fazer um filme.
É tão "description of ALL me, myself AND I" e também clichê, que chego a perguntar se mais metade do mundo não o é!
Até porque a outra metade do mundo há de ser Andrea Doria já que é minha metade também.
Confesso que não consigo me apegar somente a um título, e invejo absurdamente Minduim e todas as pessoas com tamanha capacidade de análise e decisão.
É flóoréda!

Se serve de consolo, em Vamos fazer um filme sou Jeckyll e em Andrea Doria a Hyde. Disso tenho um mínimo de consciência... Mas chega de explicações senão isso aqui lota, e vocês sabem que lota mesmo.

Conclusões provisórias-quase-imutáveis 1


Ontem ouvindo Amy Winehouse percebi que prefiro a Lily Allen.

Engraçado, né?
Ai desenvolvendo a maitêutica comigo e os comigos de mim entendi: a Lily é simples e pronto.
A Amy não, tem um propenso vozeirão, sabe disso e até que tentando fazer jazz e soul se vira bem.
É bacaninha e tudo.
Mas quer saber?
Vozeirão, salvo pouquíssimas divas, me cansam at all.
Deu achar porre e tudo.
Ah, não dá, na boa!

Amy tirando "Re-hab" que fica no repeat, nem sempre dá pra se ouvir o resto do álbum. A Lily eu ainda engato 4 musiqueeenhas, quase sempre. Quase, digo.

E salve a coisa simples way of life.

Como falei das poucas exceções que me emocionam, não poderia de perder o momento fanzice: Marisa Monte e Billie Holiday são fundamentais, o resto é Joni Mitchell, Maria Callas e a Beth Gibbons mesmo. (Ok, confesso que nem só de voz e nem só de letras).
As outras noviças do meu rol são bem legais, mas em geral produtos dessas ai mesmo.

Dança 1

De hoje não passa.
Vou ligar nas escolas de dança que selecionei há tempos e consultar preços e turmas.

Eu e o Bruno(meu "neighbooroom" e teenager da SpringPENSÃOfield) combinamos de começar semana que vem alguma coisa, "nem que passemos fome" foi o seu voto de promessa.
Ele prefere bolero ou tango, eu dança de salão, apesar que sapateado seria um sonho. Mas topamos que qualquer coisa, boxe nos atrai.

O fato é que entramos num consenso quanto a fazer caminhadas: morre-se de tédio fazendo.

Por isso, Insha Allah que a pessoa que vos fala estará semana que vem bailando e assim aprendendo um pouco dessa poha de molejo brasileiro, cuja herança não veio para meus genes.

Grilo 1

Gentsi,

Alguém me faz entender por que diabos eu cismei que depois da refeição tenho o direito e merecimento de comer uma sobremesa?
Alguém me faz esse favor, me ajuda a cair em mim e perceber que estudante mal tem para a refeição. Esse salário de fome de estagiário é um petit gateau do Giraffas por mês e fique feliz.

Eu vivia muito bem, esnobando e recusando doces all my life. Doces eram artigos de aniversário, fora isso era "Aceita Fê?" "Ah não, obrigada!" "Ah um bombonzinho só?" "Não, valeu mesmo, é o que menos gosto!"

Pois bem, cresci feliz sem isso.
Como podem ver não fui uma criança muito refinada. Enchia a pança de forma a não caber um único milímetro depois. Prova de que a fineza não era minha prática é que nunca aprendi a usar o garfo com a mão esquerda. (Mas outro dia vi uma repórter fazer o mesmo, e ela não é lá uma jornalista que mereça respeito, mas é bem simpática a moça, faz o seu pouquinho bem feito - entenda ai que ela não salva baleias ou faz grandes denúncias, mas coloca sua coluna de fofocas até divertida).

O fato, queridos, é que graças a essa nova mania idiota, eu engordei uns quilos e tenho dinheiro a menos. É a vida não é justa, já diria a Liv. A coisa está tão séria que acreditem, até frutas me caem bem, pode?! A gente demora uma vida pra construir uma imagem e de repente a troco de glicose, abre-se mão facinho, facinho.

Mas a culpa é minha, como é que eu emendo dois findies, uma na casa da Cumadi Maria Alice (mãe do Minduim), com direito a festinha de criança, e em seguida um feriado na mamis?! É, era mal acostumada que eu queria ficar mesmo. Bolas!

Ao som de Blitzen Trapper que é chupação pura de Blur, pelo menos do 13. Aff...

12.9.07

Um céu laranja

Lendo o blog do Vidal, o seu último texto, "O Sal da Terra" e ouvindo o canal que sempre escuto das rádios da launch, o Über Indie, me apareceu essa bela música:


"Bem, eu tive um sonho
Eu estava embaixo de um céu laranja
Sim,eu tive um sonho
Eu estava embaixo de um céu laranja
Com meu irmão por perto
Com meu irmão por perto
Eu disse: Irmão, você sabe, você sabe
É uma longa estrada na qual estamos caminhando
Irmão, você sabe que é, você sabe que é
Uma longa estrada na qual estamos caminhando
E eu tive um sonho
Eu estava embaixo de um céu laranja
Com minha irmã por perto
Com minha irmã por perto
Eu disse: Irmã, aqui está o que eu sei agora
Aqui está o que eu sei agora
É mais ou menos assim...
Minha salvação está no seu amor (3x)
No seu amor, no seu amor, no seu amor
Mas você sabe, irmã, eu estou tão cansado
E você sabe,
Irmã
Meu coração está partido
Às vezes, às vezes
Minha mente é forte demais pra continuar
Muito forte pra continuar
Quando eu estou sozinho
Quando eu tiro o peso dessa pedra louca
Quando eu perdi todo o cuidado pelas coisas que eu tenho
É quando eu sinto sua falta (3x)
Você é o meu lar
Você é o meu lar
E aqui está o que eu sei agora
Aqui está o que eu sei agora
É mais ou menos assim...
Minha salvação está no seu amor (7x)
No seu amor, no seu amor, no seu amor
Bem, eu tive um sonho
Eu estava embaixo de um céu laranja
Sim, eu tive um sonho
Eu estava embaixo de um céu laranja
Com meu irmão e minha irmão por perto"
Alexi Murdoch - Orange Sky

(Só peguei a tradução)
Parece um hinozinho e achei que traz alguma boa sensação.

Blogs luushos

Ok, por influência do phyno e raiteque phóphys Luiz, eu comecei a ler blogs ultra über modernos, como o finado Papel Pobre e o Te dou um dado?

Em homenagem ao Papel aqui o link para a entrevista com os autores, digo a autora.

Velhos puxões de orelhas

Acho que o Orkut me ameaçou.
Ele disse: "Só prometa o que pode cumprir!"

Acho que o senhor oráculo anda rígido.

Fiquei com medo porque sou procastinadora crônica.
Por exemplo, há uma hora que deveria estar finalizando um release pra um trabalho de amanhã, e o que estou fazendo?!

¬¬

I wannabe... 1


Quero ser uma "Female Angels - Sweet and Sex House Djs"

Acabei de chegar a essa conclusão, enquanto termino de ver o flyer entregue na porta da facul.

Mais um.
Adorei a descrição: "música boa, lindas mulheres Djs, alegria, diversão, sex appeal e delírios na pista de dança."

Com fotos das Angels supracitadas: mega peitões, saias band-aid's e cabelões onde liso são meus bolsos, isso ai é outra coisa.


Na boa, bombar a noite toda com house?! Sei...


Fico aqui com meu Bonde do Rolê, onde dentre os subterrâneos "a gente somos lindos, a gente somos inteligente, a gente somos o trio mais foda, a gente somos deliquënte!"


Se ainda fôsse Posttrance, néam?!
Ou Tecktonic, minha nova mania mais que tudo!
O bom dono do blog bate a poeira!