13.9.07

Legião e auto-definições

Nessa madruga,
fiquei tentando ouvir Joni Mitchell(já que falei dela no último post) mas não consegui.
Resolvi ouvir Legião.

O descobrimento do Brasil.

A primeira musga é uma que o Minduim disse que descreve bem ele: A fonte. Toda vez que escuto, presto bastante atenção e vejo que ela o define bem mesmo. Sempre noto algo novo também.

Fiquei pensando então se eu, em minhas sandices de comigos de mim, teria o mesmo luxo de ter uma musga que me definisse. Não é que eu seja algo extraordinário, é o justo contrário: sou dos seres mais comuns da face, e por isso quase tudo me cai bem.

Quando já acabava o álbum, e eu quase esquecia minha dúvida me surge Vamos fazer um filme.
É tão "description of ALL me, myself AND I" e também clichê, que chego a perguntar se mais metade do mundo não o é!
Até porque a outra metade do mundo há de ser Andrea Doria já que é minha metade também.
Confesso que não consigo me apegar somente a um título, e invejo absurdamente Minduim e todas as pessoas com tamanha capacidade de análise e decisão.
É flóoréda!

Se serve de consolo, em Vamos fazer um filme sou Jeckyll e em Andrea Doria a Hyde. Disso tenho um mínimo de consciência... Mas chega de explicações senão isso aqui lota, e vocês sabem que lota mesmo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Achei seu blog!

Aliás, você me achou primeiro. E com seu link lá, fica fácil. hohohoho

Não sei bem o que penso do(a?) Legião Urbana. Ouvia bastante quando era mais novo, principalmente por influência da minha irma mais velha.

E, coincidentemente, a música que mais gostava era Andrea Doria. Até usei um trecho dela em uma das minhas primeiras cartinhas de adolescente tonto apaixonado... ahuahauhauhauha

Tirando esta mancha na minha biografia, e falando sério, a música é foda mesmo.

Acho que o problema do(a?) Legião foi cantar mal certas coisas que estavam muito bem, apenas escritas.

Mas enfim, manjo do(a?) Legião Urbana quase tanto quanto manjo de mecânica quântica.

Beijo