14.9.07

Página de diário fim de inferno astral...

Esses dias sonhei com eles.
Ainda tinham o mesmo cheiro, vozes e olhares.
Não me senti bem.

Outro dia comecei a ler um livro ganho.
Declarações de um tempo que existiu e foi bom.
Me senti bem.

Esquisito o fato das coisas me trazerem melhores lembranças do que suas pessoas.

As coisas, tais como as flores de plástico, não ferem.

Páro e penso, passei sem dar um único "oi".
Rio de mim mesma.
Fiquei acanhada.
E ironicamente, sinto como se como agora, nada mais disso tudo pudesse me atingir.
É um falso poder, mas me apraz.

Lembro do ditado da Liv: "A César o que é de César e a Britney o que é de Britney!"

Ela tem razão.
Ou como disse Bukowsky: nada tem sentido mesmo, no máximo é uma condição amena que se sente.

Estou com sono, sexta, 18:48, já li um tanto de coisas interessantes e outras só por passatempo.
Ouço estranhezas novas.
Sinto sono e bocejo.
Tomei uma Cerpa antes de vir, enquanto ouvia Bonde do Rolê e chacoalhava no buzão.
Aula daqui a pouco e tenho de comer alguma coisa.
Me sinto estupidamente gorda, e num apetite infame e voraz.
Tenho ainda de ligar na Claro e mal dizê-los pela enésima vez essa semana.

Vontade de ir dormir e de ir dançar.

Fim de semana que precede 24.
Tá todo mundo meio distante e eu sem grandes empolgações de ir atrás.
Vai ser um fim de semana em stand by, e sinceramente, acho que preciso.

Isso virou uma folha de diário, mas foda-se.
Estou lendo o diário do Bukowsky por esses dias, e achando o mundo um grande saco de merda prestes a rasgar mesmo.

E dane-se!
É um niilismo barato, que não entusiasma.
No máximo rende umas palavras toscas e quase desinteressantes, pouco tesão.

Enfim.
Nem tristeza, nem inferno astral, nem alegrias, nem mesmo tédio.
Respira-se.

Ouvindo Playground Love do Air e revirando coisas de ontem e de hoje...

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