Bom, lá vou eu tentando começar mais uma vez,
Começando pelo estágio que segue super bem. Eu conhecendo muitos lugares, muitas histórias e muitas pessoas. É uma experiência única e tremenda.
Nestes dias pesquisando a história do Supremo Tribunal Federal, Câmara Legislativa e Senado. Enquanto colho material fotográfico no clube dos colecionadores de carros antigos e das escolas pioneiras aqui.
Semana passada recebi meu primeiro salário, acredite, deu mal pra pagar os cursos de idiomas que estou fazendo, e todo o restante estou consumindo ou comendo ou me locomovendo... Ai, que grilo!
A propósito, não lembro se falei, mas os cursos são ótimos. Inglês do centro de idiomas da UnB é excelente, e o árabe + francês da outra escolinha não fica muito atrás. E tudo por um preço acessível. A experiência de ser novamente alfabetizada, só que numa língua nova, e aos 23 anos, é desconcertante!
Falando em novas experiências, tive de fazer uma extensa pesquisa sobre o Islam para a disciplina de Jornalismo Cultural, e graças a ela, tomei contato com aspectos até então bem distantes pra mim. Fui à mesquita, entrevistei o sheik, um dos homens mais cultos que já tive a oportunidade de conhecer. Entrevistei outras pessoas, moças jovens, senhoras e um casal. Participei da aula corânica, com direito a ganhar e usar o véu, e das duas últimas orações do dia. Tive de fazer todo o ritual de ablução que precede a entrada na mesquita, enfim, experiências maravilhosas.
Da faculdade realmente, o fato da IESB ser top entre as faculdades de comunicação do centro oeste, e a melhor do DF, realmente é fator preponderante. O nível de exigência é altíssimo, muito puxado mesmo. O nível dos alunos é outra atmosfera que precisa ser lembrada, assim como a vivência dos professores que faz com que eu pelo menos, tenha vontade de não perder uma única aula. Pra você ver, estou fazendo uma disciplina do 2º período chamada, Cultura Brasileira. E além das viagens que estão incluídas para ela, como uma visita no fim do mês a Goiás Velho, que eu adoraria ir, temos de ler e conhecer a obra de 6 autores: Darcy Ribeiro, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Paulo Sérgio do Carmo, Mário de Andrade e Nelson Werneck Sodré. Como ainda visitar a exposição que está tendo no Centro Cultural Banco do Brasil com as obras do Aleijadinho. Pensa! É uma loucura! Eles não querem baixar o nível e eu que tente me convencer que mais do que nunca preciso ter disciplina. E isso é só uma das matérias, ainda tem mais quatro, uma com mais coisa que a outra.
Falando em arte, além dessa exposição fabulosa do Aleijadinho, que pretendo ir vê o mais rápido possível, também está na cidade o Ballet Bolshoi, que dessa vez, para tornar mais acessível o seu espetáculo (está 15 a meia) está se apresentando no picadeiro, e não no teatro como é a práxis. Tenho de me programar pra ir também, assim como estou tendo de fazer o mesmo pra ir no Cine Brasília que é o mais antigo e ainda conserva a estrutura inicial, e lá além do precinho de 2 ou 3 reais a meia, sempre põe em cartaz filmes alternativos, como por exemplo essa semana está um road movie de uma afegã exilada no Canadá, que chama A Caminho de Kandahar. Compensa, né?
Mas nem tudo é tão acessível aqui, veja você que não pude ir ver Maria Bethânia pois a meia estava 70 pilas, a mais barata devo ressaltar. Mas fui ver Marisa Monte, e realizar um sonho, ela estava deslumbrantemente linda, e definitivamente, quero ser que nem ela quando crescer, o ingresso a meia, mais barata, foi 30.
Bom, de início são essas as novidades.
